Uma análise realizada pelo departamento de estatísticas dos Ministérios da Saúde e da Acção Social de França (DREES) revelou que o país tinha a taxa mais elevada de depressão entre os países europeus antes e depois da pandemia de COVID-19. Segundo dados de 2019 do Inquérito Europeu de Saúde por Entrevista, cerca de 11% da população francesa sofria de sintomas depressivos, um número superior ao registado em outras nações do continente. A prevalência foi calculada com base no Questionário de Saúde do Paciente, que avaliou a experiência de sintomas depressivos nas duas semanas anteriores à pesquisa.
Os resultados surgem num momento em que vários estudos apontam para o agravamento da saúde mental, especialmente entre os jovens, nos anos pós-pandemia. O relatório destacou grupos particularmente vulneráveis, como os jovens entre os 15 e os 24 anos e os idosos com mais de 70 anos, reforçando a necessidade de medidas urgentes para enfrentar a crescente crise de saúde mental em França e na Europa.