O mês de Setembro que começa, marca oficialmente, o levantamento da proibição de captura do carapau, a espécie “pelágica” mais valiosa de Angola.
Três meses depois de uma trégua, na verdade, nunca observada, e quase sempre violada por grandes embarcações estrangeiras, a expectativa é de que o preço do carapau baixe no mercado.
Além da captura desta espécie marinha em tempo de restrição, contra imposições da lei dos recursos biológicos aquáticos, salta à vista outra ilegalidade, a actividade dos arrastões, a três milhas náuticas contadas a partir das linhas de base.
Até quatro milhas, conforme o instrumento jurídico, num exercício apoiado por especialistas da fiscalização, o espaço é pertença dos agentes artesanais que se queixam, desta concorrência.