Os Serviços Penitenciários anunciaram que, em média, 1.600 cidadãos dão entrada mensalmente nas prisões de Angola, um fenómeno atribuído ao elevado número de reclusos em regime de prisão preventiva. O Sub-comissário prisional, Emílio Tomás Mendes, destacou a superlotação como um dos principais problemas, com Luanda a liderar em excesso populacional, registando 5.503 cidadãos em prisão preventiva e 2.086 condenados.
Outras províncias igualmente afectadas são a Huíla, com 1.504 reclusos, dos quais 1.073 estão em prisão preventiva, e o Huambo, cuja capacidade é para 940 reclusos, mas alberga 1.578, sendo 906 em prisão preventiva.