Na festa de passagem de ano de 1959, o presidente ditador de Cuba, Fulgêncio Baptista, anunciou aos seus ministros que iria deixar imediatamente o país. Nessa mesma noite, tomou um avião que o transportou para a República Dominicana, acompanhado pela família e pelos colaboradores mais próximos.
Levou consigo a sua fortuna pessoal, avaliada em cerca de 300 milhões de dólares. A fuga precipitada de Baptista foi causada pela derrota sofrida pelo seu exército às mãos dos movimentos rebeldes.
A cidade de Santa Clara, no centro de Cuba, tinha caído na véspera, o que significava que o avanço dos rebeldes para Havana, a capital, era imparável. Ao longo dessa noite, e à medida que se espalhavam as notícias, a população de Havana festejou efusivamente nas ruas o colapso do regime e a fuga do ditador.
As forças rebeldes, lideradas por Fidel Castro, entraram na cidade pouco depois. Fulgêncio Baptista acabou por se exilar em Portugal, onde viveu tranquilamente no Funchal e no Estoril, e morreu em 1973, em Marbella.
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