A Nissan, a Honda e a Mitsubishi confirmaram oficialmente a sua fusão, criando o terceiro maior fabricante de automóveis do mundo em vendas. O memorando de entendimento foi assinado na passada segunda-feira, com a Mitsubishi a integrar as conversações.
Makoto Uchida, diretor-executivo da Nissan, destacou que esta integração permitirá oferecer um maior valor a uma carteira de clientes mais alargada. Este movimento surge num momento em que os fabricantes japoneses lutam para recuperar o atraso na produção de veículos elétricos e reduzir custos.
As discussões sobre a fusão começaram no início do mês, impulsionadas pelo interesse da Foxconn em se associar à Nissan, que já mantém alianças com a Renault e a Mitsubishi. A Renault, principal acionista da Nissan, já detém 35% das ações da empresa e está também a negociar uma fusão que poderá criar um novo grupo automotivo até 2026.
Com as mudanças no setor automotivo em direção à eletrificação, os três fabricantes planeiam unir forças para competir com gigantes como a Toyota e a Volkswagen. A fusão poderá resultar numa entidade avaliada em mais de 50 mil milhões de dólares. No entanto, Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, criticou essa proposta como uma “jogada desesperada”, deixando o futuro da Renault neste novo cenário incerto.
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