As eleições antecipadas na Alemanha foram formalmente agendadas para 23 de fevereiro de 2025. O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, tomou esta decisão após a dissolução do parlamento, o Bundestag, a pedido do Chanceler Olaf Scholz. Esta medida surge na sequência do colapso da coligação governamental entre o SPD (Partido Social-Democrata), os Verdes e o FDP (Partido dos Liberais).
O momento crítico ocorreu a 16 de dezembro, quando Olaf Scholz perdeu um voto de confiança no parlamento. Este foi um marco significativo, pois representa a sexta moção de confiança apresentada contra um chanceler desde 1949 e é apenas o terceiro caso em que o mandato de um governo alemão termina prematuramente.
Com as eleições à vista, a CDU (União Democrata Cristã) já começou a delinear as suas propostas, sugerindo uma viragem à direita nas políticas de migração e um forte apoio à Ucrânia em face da atual situação geopolítica.
As próximas semanas serão cruciais para os partidos políticos enquanto se preparam para a campanha eleitoral, que promete ser intensa e competitiva. A dissolução do Bundestag e a convocação de novas eleições sublinham a instabilidade política que tem caracterizado a Alemanha nos últimos tempos.
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