Desde a divulgação do resultado das eleições presidenciais, no passado dia 21 outubro, milhares de pessoas têm saído em passeatas ou batido panelas de dentro de casa, quase que diariamente. Venâncio Mondlane, candidato do partido PODEMOS, anunciou que as manifestações são para continuar até que a verdade seja reposta. Até agora, pelo menos 27 pessoas já morreram e outras 26 ficaram feridas em vários dias de manifestações contra os resultados das eleições gerais em Moçambique, segundo a actualização da plataforma eleitoral “Decide”.
As mortes e ferimentos por armas de fogo ocorreram entre 13 e 17 de novembro, em pelo menos cinco províncias moçambicanas, durante a quarta etapa de paralisações convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, que contesta a vitória de Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), que venceu com 70,67% dos votos. A plataforma de monitorização eleitoral confirmou que houve ainda 135 detenções em Moçambique, a maior parte das quais registadas na Zambézia, centro do país.
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