A 20 de Janeiro de 1973, Amílcar Cabral, o líder do Movimento Independentista da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, foi assassinado em Conacri, na Guiné. Fundador do PAIGC, Amílcar Cabral destacou-se na luta contra o regime colonial português, combinando a resistência armada com uma visão política e ideológica que inspirou movimentos de descolonização em todo o continente africano. Nascido em Bafatá, na então Guiné portuguesa, com raízes cabo-verdianas, Cabral permanece uma figura central na história das independências africanas.
Passados 52 anos, o legado de Cabral mantém-se vivo. Testemunha dos acontecimentos, Ana Maria Cabral, viúva do líder revolucionário, recorda o momento trágico em entrevistas, sublinhando o impacto irreparável da sua perda. Amílcar Cabral é lembrado como um visionário que moldou o futuro das nações lusófonas africanas e deixou uma marca indelével na luta pela liberdade e autodeterminação dos povos africanos.