A União Europeia criticou duramente o processo eleitoral na Venezuela, destacando que os resultados não foram devidamente verificados. Kaja Kallas, Alta Representante da UE, afirmou que Maduro carece de legitimidade democrática, enquanto Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, defendeu que o líder venezuelano deveria enfrentar a justiça. Em resposta à crise, a UE sancionou 15 indivíduos acusados de comprometer a democracia e os direitos humanos no país.
Nicolás Maduro foi empossado como presidente da Venezuela para um novo mandato de seis anos, apesar das denúncias da oposição sobre a falta de transparência nas eleições de julho. Edmundo Gonzalez e Maria Corina Machado, líderes opositores, classificaram o evento como um “golpe de Estado”. Machado chegou a ser detida temporariamente na última quinta-feira, após participar de uma manifestação em Caracas contra a posse de Maduro.