Portugal permanece como um dos países mais desiguais da União Europeia, com cerca de 2,1 milhões de pessoas em situação de pobreza ou exclusão social, segundo dados actualizados do projecto “Portugal Desigual” da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Sem qualquer apoio social, a taxa de pobreza atingiria 40,3%.
Em 2023, 1,8 milhões de residentes viviam com rendimentos inferiores a 632 euros mensais, e a intensidade da pobreza manteve-se elevada (25,7%), destacando-se o impacto do aumento dos preços, especialmente da habitação. O estudo também revelou desigualdades na distribuição das prestações sociais, que representam 28,1% do rendimento das famílias.
A maior parte corresponde a pensões de velhice e sobrevivência (23,7%), enquanto outros apoios sociais totalizam apenas 4,5%. Apesar de melhorias em alguns indicadores de privação material, dificuldades económicas agravaram atrasos nos pagamentos regulares, reflectindo os desafios crescentes no combate à desigualdade no país.
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